Como cuidar bem do seu
coração
Especialista ensina
como cuidar bem do seu coração
Doenças cardiovasculares, como enfarte,
hipertensão e insuficiência cardíaca,
são responsáveis por cerca de 30% das
mortes no Brasil.
Veja como se prevenir.
De acordo com o Dr. Carlos Expedito
Leitão, presidente da Regional Vale do
Paraíba da Sociedade de Cardiologia do
Estado de São Paulo (SOCESP), exames são
fundamentais para identificar a
manifestação de problemas cardíacos,
geralmente muito silenciosos.
“A detecção precoce de alterações no
sangue previne seguramente diabetes,
enfarte e derrame. O que não dá é para
ignorar os riscos pois quando sintomas
aparecem, o risco de morte
cardiovascular já é muito grande”,
alerta.
O ideal é que as visitas ao
cardiologista aconteçam uma vez por ano.
Mas características individuais, como
histórico familiar ou já ser portador de
doença cardíaca, podem requerer
freqüência maior de consultas.
Maiores riscos para homens
Há ainda a propensão natural do sexo
masculino para sofrer mais com doenças
cardíacas, devido a costumes e questões
genéticas. Estresse, esforço físico,
maior exposição a cigarro e álcool são
outros agravantes.
“Até os 40 anos, os homens praticamente
não procuram médico. A mulher já está
mais habituada, pois frequenta o
ginecologista e isso faz diferença”,
afirma o Dr. Carlos Expedito. As
probabilidades se igualam somente quando
elas atingem o período da menopausa, por
volta dos 40 anos.
A partir da dos 40 anos, todos
apresentam risco maior para os
distúrbios do coração. Portanto,
eletrocardiograma, exame de sangue e
teste ergométrico são essenciais,
principalmente se o paciente pretende
iniciar alguma atividade física.
Jovens e crianças
Para os jovens, com 20 anos ou mais, os
exames necessários são apenas
eletrocardiograma e o sanguíneo.
Recomenda-se teste ergométrico apenas se
houver intenção de participar de alguma
competição ou de fazer atividade física
mais intensa.
“Suponha que o médico libere,
inicialmente, o paciente para atividade
física mais leve. Se o paciente mudar a
rotina e aumentar a carga de esforço,
deverá retornar ao consultório, pois
será preciso fazer exames mais
específicos, já que um exercício mal
orientado pode levar até à morte
cardíaca”.
No caso das crianças, a recomendação é
de exame clínico simples, mas mesmo para
essa faixa etária, há exceções: “Hoje a
hipertensão, obesidade e colesterol
elevado já estão presentes entre as
crianças”, pondera o Dr. Carlos
Expedito. “Por isso, aquelas que não têm
alimentação saudável devem ser
encaminhadas ao cardiologista para
avaliação mais adequada.”
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